quinta-feira, 20 de novembro de 2014

Pequenas constatações vergonhosas de uma tarde em que eu faltei à aula e me sinto levemente mal, mas não tão mal, só um pouco

  • Beleza? Importa sim. Na verdade, ela desempenha um papel fundamental para o entendimento dos meus relacionamentos afetivos. Quando estou com alguém que considero mais bonito, tendo a ter crises de baixa auto-estima; quando estou com alguém que considero mais feio, tendo a ter picos de boa auto-estima. Segundo minha ridícula hipótese, isso diz respeito a comparações. Ao contemplar um rosto por muito tempo, memorizo-o para inconscientemente compará-lo ao meu próprio rosto mais tarde. Relativizando a beleza - ao deparar com um rosto mais bonito, sinto-me mal. Bem egoísta e infantil.
  • Apesar dos pesares, eu sinto ciúmes. Aprendi a possuir as pessoas. Feias, bonitas, inteligentes, burras. Todas elas. Quero-as todas pra mim. E adivinha? Demonstrar que você é um ser humano singular - com seus próprios pensamentos, conclusões, círculo de amizade, segredos, ambições - significa que você não está pertencendo a mim. E isso me incomoda. (Ao mesmo tempo, não quero me relacionar com uma ameba. Bem confuso.)
  • Minha auto-estima estaria em melhor estado se eu levantasse minha bunda da cama e resolvesse alguma das minhas pendências. Mas nahhhhhh.
Bom, acho que é isso.
Eu sou tão desprezível que quero dormir mais.